O Sebrae e a FGV revelam otimismo entre microempreendedores individuais
Pesquisa mostra aumento significativo na confiança dos MEIs, refletindo um cenário econômico mais favorável.
O Sebrae, em colaboração com a renomada Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgou uma pesquisa que indica um aumento notável na confiança dos microempreendedores individuais (MEIs) na indústria, alcançando o nível mais alto dos últimos 18 meses. Este estudo analisa as percepções dos empreendedores sobre a situação atual de seus negócios e as expectativas que têm para o futuro.
Resultados da pesquisa
Em setembro de 2023, o Índice de Confiança dos MEIs atingiu impressionantes 109,1 pontos, marcando um aumento de 8,2 pontos percentuais em comparação com setembro de 2024. Os resultados foram positivos em todos os setores analisados:
- Indústria de Transformação: aumento de 11,4 pontos
- Comércio: crescimento de 8,5 pontos
- Serviços: incremento de 6,3 pontos
Otimismo no cenário econômico
O presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, atribuiu esse otimismo ao cenário econômico favorável do Brasil e às medidas implementadas pelo governo federal. Lima destacou que o MEI é um empreendedor que se reinventa diariamente, levantando-se pela manhã para construir sua própria história de sucesso. Ele afirmou: “Associado a isso, o MEI é aquele que se vira, que levanta de manhã e faz sua própria renda. Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda.”
Desafios enfrentados pelos MEIs
A parte positiva da pesquisa se estendeu por todas as regiões do Brasil, incluindo o Sul, que se recuperou após as devastadoras enchentes de abril. No entanto, a pesquisa também revelou que a carência de demanda e os desafios financeiros continuam a ser obstáculos significativos para muitos microempreendedores individuais. Em setembro de 2023, 24,2% dos empresários destacaram a escassa procura como seu maior empecilho, enquanto 24% apontaram as finanças como um verdadeiro vilão em suas jornadas.
Comparação com anos anteriores
Apesar dos desafios, há um sinal de esperança. Em comparação com o ano anterior, quando 31,8% dos entrevistados citavam os altos custos como o maior entrave, parece que agora há uma calmaria em relação ao mercado. Essa mudança oferece uma nova etapa de esperança para aqueles que estão no mundo do empreendedorismo.